Neste artigo vamos entender a importância do investimento no ensino técnico, o aumento da busca por esses profissionais por startups e muito mais.
Educação pode se aproximar do mercado para promover desenvolvimento econômico e melhorar a qualidade de vida dos brasileiros?
Historicamente as empresas brasileiras relatam dificuldade em preencher algumas necessidades de profissionais qualificados. Esta lacuna se mostra mais latente quando se trata da necessidade de técnicos para operação imediata de ferramentas e equipamentos, utilizados na indústria, comércio, e serviços, proporcionando a criação de produtos que possuem valor agregado.
Muitos países compartilham deste problema sentido pelo Brasil, porém alguns deles já tomaram providências para que a solução fosse forjada.
Neste quesito, a referência é a Alemanha, que, após a segunda guerra mundial, traçou estratégias governamentais, em parceria com a iniciativa privada, e desenvolveu sua estrutura de cursos profissionalizantes, atendendo às necessidades específicas do mercado alemão.
Esta ação levou ao rápido desenvolvimento do país, além de gerar renda para as famílias que se apresentavam em uma situação de vulnerabilidade trazida pelas dificuldades impostas pela guerra. Hoje cinquenta e quatro por cento (54%) da força de trabalho alemã é oriunda do ensino técnico, conforme relatado pelo Departamento Federal de Estatísticas da Alemanha (DESTATIS).
Em 2020, no Brasil, segundo o Inep, através do Censo da Educação Básica, eram 1.936.094 alunos no ensino técnico profissionalizante (médio técnico), representando menos de 19% da formação da força de trabalho do país.
Com base nesta realidade, a partir do ano 2000, alguns países passam a olhar com mais cuidado a possibilidade do fortalecimento dos cursos técnicos profissionalizantes, para que possam promover uma mitigação da vulnerabilidade de suas populações, ainda com ganho de um eminente desenvolvimento econômico e social.
O Brasil, mesmo que com um lapso temporal, passa a estruturar esta possibilidade através do Novo Ensino Médio e da reformulação do CNCT (Catálogo Nacional de Cursos Técnicos) proposto pelo MEC (Ministério da Educação).
Esta percepção não é exclusividade do poder público. Segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria), em parceria com o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), o crescimento econômico do Brasil poderá ser alavancado se houver um especial desenvolvimento da mão-de-obra técnica, para atendimento às demandas imediatas das empresas brasileiras.
Esta também é a posição da REVELO, maior plataforma de recrutamento e recursos humanos da América Latina, na pessoa de seu cofundador, Lucas Mendes, em entrevista a Isto É Dinheiro, em que descreve uma tendência de as empresas Brasileiras passarem a dar mais importância aos cursos técnicos profissionalizantes, devido a necessidade de profissionais com maior intensidade de conhecimentos técnicos de aplicação imediata.
Uma vez estabelecidas estas percepções, e construído o “mapa da mina”, faz-se necessário o despertar da população brasileira para iniciar a busca por este tesouro. Nas últimas décadas construiu-se uma cultura de que o curso superior seria a única ferramenta de “salvação” para uma população sem emprego e sem qualificação; com isso o percurso mais curto e direto foi colocado em segundo plano, que é o ensino técnico profissionalizante.
Porém as Startups, e empresas similares, possuem “sede” de profissionais com rápida formação e ligados diretamente às necessidades das áreas que elas se propõem a atuar, e estão trazendo a evidência este caminho, colocado a parte.
Algumas instituições de ensino também se atentaram sobre esta possibilidade de contribuírem com este processo de desenvolvimento, e se prepararam para operacionalizar uma oferta de ensino técnico profissionalizante que faz sentido para as necessidades das empresas brasileiras.
Neste sentido, destaca-se a Proz Educação, devido a sua estruturação pedagógica embasada nas necessidades de mercado, das áreas de saúde, tecnologia e gestão, em que a dinâmica de sala de aulas é pautada na prática desde a primeira semana de aula, atuando a mais de dez anos com estes valores; colocando-se muito próxima das empresas que absorverão seus alunos como colaboradores, com foco no atendimento das necessidades profissionais destas instituições.
Sendo assim, este é o momento de pegar o “mapa da mina” e trabalhar na busca do tesouro chamado emprego e inserção social, através do ensino técnico profissionalizante.
Nosso time de professores conta com metodologias inovadoras, paixão pela educação e uma infraestrutura de ponta. Tudo para incentivar você na realização do seu sonho.
A Proz está preparada para fazer de você um profissional técnico de primeira linha, pronto para disputar as melhores vagas de estágio e ofertas de emprego de todo o país.
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agência de notícias da indústria. https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/trabalho/o-brasil-precisa-de-tecnicos-para-crescer/ acessado em 24/07/2022.
Associação Brasileira de Estágios. https://abres.org.br/estatisticas/ acessado em 24/07/2022.
Isto é Dinheiro. https://www.istoedinheiro.com.br/empresas-estao-de-olho-em-quem-troca-canudo-por-curso-tecnico-diz-cofundador-da-revelo/ acessado em 24/07/2022.
Revista Educação. https://revistaeducacao.com.br/2016/08/08/como-funciona-o-bem-sucedido-ensino-tecnico-da-alemanha/ acessado em 23/07/2022.
Statistisches Bundesamt (Destatis). https://www.destatis.de/DE/Home/_inhalt.html acessado em 24/07/2022.