Neste artigo abordaremos como desenvolver soft skills em educação profissional e tecnológica (EPT).
As mudanças sociais sustentadas pela reestruturação dos ambientes de trabalho e fantásticos avanços no uso diversificado de tecnologias digitais, acelerados pela pandemia da Covid-19, também produzem impactos importantes sobre o papel da aprendizagem na sociedade contemporânea.
Já nos anos 80, em pesquisa sobre a aprendizagem de adultos, Jack Mezirow propôs uma teoria da Aprendizagem Transformativa. Esta abordagem, que se baseia em modificações profundas na atitude do aprendiz com relação ao aprendizado, leva a melhorias nas oportunidades educacionais e de trabalho, segundo estudos recentes.
A teoria da Aprendizagem Transformativa propõe que aptidões socioemocionais, ou soft skills são fundamentais para as mudanças individuais resultantes do processo de aprendizagem. Além disso, sugere que estas mesmas aptidões são a chave para a formação em educação profissional e técnica.
No #episódio4 do podcast NOIS, Rossieli Soares discute a importância que o mercado de trabalho nacional tem dado às competências comportamentais, em perfeito alinhamento com a preocupação presente em relatórios internacionais sobre o desenvolvimento de aptidões socioemocionais nas profissões.
A discussão sobre a demanda para competências comportamentais, articulada com o papel do uso crítico das novas tecnologias (escute o podcast NOIS #2 com o Paulo Blikstein), revela a necessidade de criarmos as condições para uma aprendizagem transformadora ao longo da vida e, em particular, no âmbito da EPT.
Nesta perspectiva, refletimos sobre como podem as tecnologias digitais auxiliar nos desenvolvimento de competências comportamentais na formação profissional. O desempenho profissional na sociedade contemporânea demanda uma constante atualização no domínio do uso das tecnologias digitais, o que por sua vez, pode produzir uma atitude condizente com o aprendizado contínuo.
A inserção de concepções da educação maker na formação profissional pode ser uma chave importante para a utilização crítica das tecnologias digitais, ao tempo que promovem o desenvolvimento de soft skills como colaboração, comunicação e empreendedorismo.
Assim, é possível que os princípios da educação maker ofereçam o enlace necessário entre as tecnologias digitais, o desenvolvimento das habilidades socioemocionais e a aprendizagem transformadora na educação profissional e técnica. Acompanhe nosso podcast no Spotify e saiba mais: https://spoti.fi/3Dlaenq.
Gostou do nosso artigo?
Então venha para a Proz Educação e garanta seu futuro!
Não perca mais tempo! Conheça nossos cursos técnicos em Tecnologia, Saúde e Gestão!
REFERÊNCIAS
[1] http://hdl.voced.edu.au/10707/52124
[2] http://hdl.voced.edu.au/10707/52124
[3]https://www.frm.org.br/conteudo/educacao-basica/publicacao/inclusao-produtiva-de-jovens-com-ensino-medio-e-tecnico
[4]https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000381115https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000381115
[5] https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/—ed_emp/—emp_ent/documents/publication/wcms_752213.pdf