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Programa Nacional de Segurança do Paciente: o que você precisa saber

Enfermagem

Programa Nacional de Segurança do Paciente: o que você precisa saber

Saiba qual a importância de conhecer os protocolos do PNSP e como os profissionais da saúde podem aperfeiçoar a prestação de serviço por meio do programa.

O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) é um protocolo que o Ministério da Saúde desenvolveu em 2013. O objetivo é estabelecer um conjunto de práticas para a prevenção e a redução da incidência de situações que podem resultar em danos para os pacientes.

A ideia é que o PNSP contribua para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos do território nacional. Logo, é fundamental que os profissionais que atuam na área conheçam a fundo as diretrizes do programa para desempenhar suas funções de forma adequada no ambiente de trabalho.

Quer entender o que é e qual a importância do Programa Nacional de Segurança do Paciente? Acompanhe a seguir e fique por dentro do assunto!

O que é o Programa Nacional de Segurança do Paciente?

O PNSP foi instaurado pela Portaria n.º 529/2013, visando ao monitoramento e à prevenção de danos na assistência à saúde. O pilar do programa são seis metas principais que asseguram a segurança dos pacientes. Veja:

  1. identificar corretamente o paciente;
  2. melhorar a comunicação entre os profissionais da saúde;
  3. melhorar a segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos;
  4. assegurar cirurgias e procedimentos corretos;
  5. higienizar as mãos para evitar infecções;
  6. reduzir o risco de quedas e úlceras por pressão.

Existem diversas estratégias e medidas que podem garantir um cuidado mais seguro nos ambientes hospitalares. Para além dos profissionais da área, os familiares dos pacientes apresentam uma participação crucial no processo.

Isso porque eles podem auxiliar na proteção de seus entes, impedindo práticas e erros que podem afetar sua saúde, sobretudo em situações mais delicadas, como em intervenções cirúrgicas. Eles têm, dessa maneira, um papel central no cumprimento dos protocolos criados pelo PNSP.

As ações do programa se articulam com outras políticas de saúde para que o PNSP alcance o sucesso desejado. A resolução n.º 36, de 25 de julho de 2013, instituída pela Anvisa, regulamenta outros aspectos relacionados ao PNSP, como a implantação de Núcleos de Segurança do Paciente.

Além disso, o PNSP procura atender aos objetivos propostos pela Aliança Mundial, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que propõe medidas para reduzir os riscos e os eventos adversos. No caso, o programa contempla as demais políticas de saúde para ampliar o empenho quanto aos cuidados em redes de atenção à saúde.

Quais são os principais protocolos do PNSP?

O PNSP estabelece um conjunto de protocolos básicos, definidos pela OMS, que devem ser implementados nos centros especializados de saúde. As principais motivações para a criação de tais diretrizes são o pequeno investimento necessário e a magnitude que os erros médicos podem resultar nos pacientes.

Os profissionais que atuam na área devem estar cientes das orientações de cada protocolo do PNSP, justamente para garantir a qualidade e a segurança na prestação de cuidados e serviços. Veja mais sobre o assunto, a seguir!

Identificação do paciente

Esse protocolo garante que o atendimento seja prestado à pessoa correta. Isso porque equívocos de identificação podem ocorrer em qualquer fase da prestação de serviço. Essa medida assegura a identificação precisa do paciente e o protege por meio de práticas que impedem a ocorrência de erros.

Para isso, as instituições de saúde podem utilizar pulseiras nas pessoas para minimizar o problema. Em grande parte das clínicas, hospitais e consultórios, essa estratégia é bem-aceita, desde que os pacientes entendam que essa é uma maneira eficiente de aumentar a segurança no cuidado.

Higiene das mãos

Esse protocolo do PNSP ajuda a prevenir e controlar possíveis infecções, que são altamente danosas para a saúde. A partir delas, por exemplo, o paciente pode desenvolver outras complicações que ameaçam sua vida e seu bem-estar. A medida, portanto, incentiva os profissionais a higienizarem as mãos, sobretudo em momentos críticos.

Desde a execução dos procedimentos até a finalização do atendimento, é fundamental que os profissionais mantenham as mãos limpas. Para isso, deve-se utilizar água corrente e sabão, ou preparações alcoólicas a 70%, na forma de gel ou espuma.

Prevenção de quedas dos pacientes

O objetivo dessa norma é reduzir a ocorrência de quedas e os danos que elas podem causar nos pacientes. Nesse sentido, é necessário adotar estratégias preventivas, como proporcionar ambientes mais seguros, instalar pisos antiderrapantes, contar com boa iluminação, entre outras.

As quedas podem resultar em fraturas, traumatismos cranianos e sangramentos, que provocam sequelas ainda mais sérias. Quando esse tipo de situação ocorre, algumas lesões podem ocorrer, levando o paciente a estender o período de internação.

Cirurgia segura

O protocolo de cirurgia segura é essencial para diminuir o número de incidentes, reações adversas e mortalidade em procedimentos. A medida orienta os profissionais a realizarem um checklist antes da indução anestésica, da incisão cirúrgica e após o paciente sair da sala.

O principal objetivo dessa ação é garantir que a cirurgia ocorra no local e no paciente certo. Isso porque existem diversas evidências e relatos de retirada de órgãos sadios e amputação de membros errados, ocasionando erros médicos graves.

Prescrição segura

Já o protocolo de prescrição segura tem o propósito de proporcionar o uso seguro de medicamentos nos estabelecimentos de saúde. Em uma etapa de conferência precisa, por exemplo, é possível reduzir significativamente as falhas antes que atinjam os pacientes.

Para isso, é preciso verificar todas as prescrições, especialmete as que contêm medicamentos perigosos e altamente danosos. Os profissionais, portanto, devem checar a denominação dos remédios, a dosagem correta e a via de administração adequada.

Verificação de úlcera por pressão

O protocolo de verificação de úlcera por pressão tem como principal meta a prevenção da ocorrência da doença e outras lesões relacionadas à pele. O problema é comum em pacientes hospitalizados, sobretudo quando seu perfil está associado a fatores de risco, como faixa etária avançada e restrição ao leito.

Para tanto, os pacientes mais suscetíveis devem ser avaliados diariamente. Existem diversas maneiras de identificar o desenvolvimento de alterações de pele. Os cuidados, nesse caso, incluem a alimentação, a hidratação da pele e o manejo da dor.

A implementação do Programa Nacional de Segurança do Paciente não é uma prática simples. Mesmo assim, a ação é fundamental para a melhoria da prestação de serviços. Lembre-se de que é dever de todos os profissionais da saúde conhecerem e adotarem as medidas para cumprir os protocolos do PNSP adequadamente.

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