Já pensou em estudar fazendo associações? É assim que o mapa mental trabalha. Veja como ele pode ser útil para o processo de aprendizagem!
Estudar é essencial, mas pode ser cansativo — principalmente quando as matérias são consideradas complicadas pelo aluno. Portanto, contar com ferramentas que facilitem esse processo ajuda bastante na assimilação das informações e no entendimento simplificado. Uma delas é o mapa mental, muito utilizado por vestibulandos e concurseiros.
Ao criar conexões entre conteúdos, o mapa ajuda a gravar detalhes e a estabelecer relações entre temas. Portanto, pode ser útil em diversas circunstâncias, como auxiliar nos estudos para:
Ficou interessado? Continue a leitura e aprenda o que é e como fazer um mapa mental!
É uma técnica de estudo que funciona como uma representação do pensamento e se organiza visualmente a partir de ideias-chave.
Ele tem origem a partir de uma ideia central, a qual outros dados e informações se articulam. A estrutura formada é parecida com um neurônio ou uma árvore, com raízes e galhos.
Esse esquema faz a organização das informações por associação, isto é, da mesma forma que o cérebro humano funciona.
Agora, vamos contar um pouco de história. O mapa mental foi desenvolvido pelo escritor inglês Tony Buzan.
Cada item traz uma palavra ou frase curta. O pensamento encadeado é o que dá forma à organização utilizada nesse tipo de esquema.
Também vale inserir links e trabalhar com formatos e cores diversas. A memorização e a compreensão das informações articuladas são facilitadas pelo uso de símbolos adequados no mapa, como setas e balões.
Já vimos que o mapa mental consiste em criar resumos repletos de setas, cores, símbolos e frases de efeito. Seu objetivo é organizar um conteúdo e facilitar associações entre os dados destacados.
O diagrama facilita o aprendizado e permite que os estudantes tenham mais qualidade no processo de ensino. Porém, é mais indicado para pessoas com facilidade de aprender de maneira visual.
Além disso, o recurso é útil para a preparação de aulas, leitura, apresentações, anotações e revisão de conteúdos.
Ao sintetizar as informações por meio do mapa mental, o aluno absorve e fixa o conhecimento de maneira mais eficiente, pois nele é possível informar tudo o que faz referência ao assunto que está sendo estudado.
Suas principais finalidades são:
Além do resultado em si, o próprio processo de fazer um mapa mental serve para memorizar os principais pontos da matéria estudada e organizar os detalhes na mente.
Não existem regras rígidas para se fazer um mapa mental. Contudo, algumas orientações podem guiar o estudante ao longo desse processo.
O primeiro passo é definir qual tema será objeto de estudo. Separe uma ficha em branco (que pode ser feita à mão, com papel e caneta, ou on-line, com aplicativos) e coloque o conteúdo principal no centro.
A partir daí, insira gráficos, desenhos e símbolos. É importante escolher com sabedoria o que vai representar a ficha de estudo, pensando bem nas conexões que serão feitas entre os termos.
Outro fator importante é escolher o que cada elemento vai representar. Todos os aspectos precisam ter algum significado para otimizar o processo de memorização.
Por exemplo, cada cor deve comunicar uma informação, e a escolha dos formatos pode ser pensada para associar conteúdos, como definir o retângulo para abordar aspectos políticos de um tema e o triângulo para fatores econômicos.
O passo a passo para fazer um mapa mental de estudos pode conter as seguintes etapas:
1. folha em branco na horizontal;
2. tema do resumo no centro desta tela;
3. conexões a partir do elemento central, com setas para representar cada nova associação;
4. palavras-chave para que o material fique resumido e objetivo;
5. informações importantes para completar o resumo;
6. nada de receio para colocar ou tirar informações.
Assim, é importante lembrar que o mapa mental é simples de ser feito e intuitivo. Basta um pouco de criatividade e imaginação, pois os diversos elementos estão aí para estimular o cérebro e representar o conteúdo.
Os mapas mentais para estudo podem ser feitos tanto à mão quanto com aplicativos, como softwares específicos.
Dependendo da complexidade de um tema e do número de dados que serão acrescentados ao diagrama, ferramentas on-line podem facilitar bastante a construção do mapa mental.
Confira algumas das mais citadas por canais especializados:
De maneira geral, essas ferramentas se diferenciam quanto à plataforma em que podem ser usados (Android, iOS, PC), valores de uso (pagos ou gratuitos) e a forma de estruturação do mapa.
O melhor jeito de decidir qual o melhor é testando cada um deles. Opte por aquele que mais se adapta às suas necessidades!
Além de bastante útil para os estudos, o mapa mental pode ser usado para diversos fins. Alguns exemplos incluem:
Nas companhias, os mapas podem facilitar o gerenciamento de planejamentos, projetos, estratégias e brainstorming, além de ajudar a solucionar problemas.
Assim, essa técnica tem amplas aplicações no mundo dos negócios. Os processos de gerenciamento de projetos e de desenvolvimento de produtos podem ser visualizados de forma mais clara.
As informações, nesse sentido, podem ser passadas para o time de colaboradores de maneira mais eficiente.
Já como diagrama para auxiliar em projetos pessoais, o mapa mental pode ser utilizado para a recordação de nomes de lugares e de pessoas, lembrança de datas, comunicação e planejamento de atividades de eventos e lazer.
Além disso, a ferramenta também pode ser usada para organizar diferentes categorias como vida financeira, atividades físicas e viagens.
Entendeu como usar o mapa mental não apenas nos estudos, mas também no mercado de trabalho? Para saber mais sobre o mundo do conhecimento e do aprendizado, fique de olho no conteúdo da Proz Educação!