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Qual a diferença entre curso técnico e faculdade?

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Qual a diferença entre curso técnico e faculdade?

Descubra a diferença entre Curso Técnico e faculdade e saiba como escolher o que mais lhe atenderá!

Para quem acabou de sair do ensino médio, saber qual a diferença entre curso técnico e faculdade ajuda a fazer escolhas mais certeiras. Entenda!

Quando falamos em carreira, uma afirmação é certa: quanto mais qualificação o profissional tiver, melhor. Nesse sentido, tudo começa pela educação básica: a conclusão do ensino médio é o primeiro passo para quem almeja uma vida com mais oportunidades.

Até aí, as decisões são relativamente fáceis e naturais. Mas depois que o certificado de conclusão estiver nas mãos, qual o melhor caminho a seguir? É melhor investir em curso técnico ou faculdade? Essas dúvidas rondam a cabeça de boa parte dos estudantes que acabaram ou estão prestes a concluir essa etapa da formação básica.

Portanto, só tem uma maneira para resolvê-la: entendendo melhor qual a diferença entre curso técnico e faculdade. Cada uma das opções tem características, particularidades e objetivos únicos. Neste artigo, vamos detalhar as duas para que você possa embasar sua escolha com responsabilidade. Vamos lá?

O que é um curso técnico e qual o seu objetivo

O ensino técnico, assim como a faculdade, precisa de autorização do MEC para ser exercido. Por conseguinte, deve seguir regras e protocolos específicos, como carga horária mínima, estágio obrigatório e entrega de trabalho de conclusão de curso. Sua duração fica em torno de 18 meses a dois anos, com uma grade curricular fixa.

O objetivo maior desse tipo de curso é preparar profissionais para atuar no mercado de trabalho rapidamente, por isso seu foco é em uma profissão específica. Ao todo, o MEC oferece 13 eixos tecnológicos que contemplam diversas áreas profissionais. Ao optar pelo curso técnico, o estudante terá a oportunidade de vivenciar experiências teóricas e, principalmente, práticas relacionadas ao dia a dia da área em que pretende atuar.

A ideia é capacitar o profissional para sair da sala de aula e ir direto ao mercado de trabalho. A exigência do estágio vem para assegurar ainda mais eficiência à formação. Uma grande vantagem do curso técnico é que ele pode ser feito em paralelo ao ensino médio, pois não exige certificado de conclusão para a efetuação da matrícula.

Caso o estudante opte por fazer as duas formações concomitantes, receberá dois diplomas no final. Outro ponto que coloca o ensino técnico em vantagem é que o investimento costuma ser consideravelmente mais em conta quando comparado ao superior.

Qual a diferença entre curso técnico e faculdade?

Para entendermos melhor essas diferenças, é importante entendermos como funciona a faculdade. As regras são basicamente as mesmas; o que diferencia é o tempo de conclusão. Uma universidade oferece cursos que duram em média quatro anos, podendo chegar a seis em alguns casos — logo, a carga horária mínima exigida é maior que aquela cobrada pelo ensino técnico.

A graduação é dividida em semestres. Em cada um deles, há disciplinas obrigatórias e também uma grade optativa, que deve ser cumprida para concluir o número de horas exigido para cada curso. O objetivo aqui é produzir bacharéis, profissionais ou tecnólogos para atuar em cargos de responsabilidade dentro de empresas, instituições de ensino, hospitais, clínicas médicos e organizações não governamentais, por exemplo.

Dessa forma, os estudantes são treinados para conhecer as diversas áreas do mercado em que pretendem atuar, podendo escolher o melhor caminho a seguir ao final do curso. Para entrar no ensino superior gratuito, é preciso prestar um concurso público — ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) ou vestibular — e obter a nota mínima exigida pelo curso pretendido.

Caso contrário, o estudante terá que tentar novamente no ano seguinte. As provas exigem que o candidato comprove a conclusão do ensino médio. Caso o estudante não queira esperar e prefira investir numa faculdade privada, o valor das mensalidades tende a ser mais alto do que aqueles praticados pelos cursos técnicos.

O mercado de trabalho para quem faz curso técnico

Estudo recente realizado pela Itaú Educação e Trabalho, com base em dados coletados na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revelou que o mercado de trabalho é bastante promissor para os egressos de cursos técnicos.

De acordo com a pesquisa, há dois pontos relevantes considerados: a inserção produtiva de qualidade e a continuidade dos estudos. Os cursos técnicos contribuem para uma qualificação eficiente do profissional em um curto espaço de tempo, tornando-o apto a ocupar cargos para os quais há alta demanda no mercado.

Ao mesmo tempo, eles também servem como uma boa base para quem deseja dar continuidade aos estudos fazendo uma graduação, por exemplo. Profissionais técnicos em áreas de TI já entram em uma faculdade de Análise de Sistemas com vantagens em relação aos seus colegas.

O mesmo vale para técnicos em Enfermagem que optam pela faculdade ou em Gestão que escolhem cursar Administração. Os salários para profissionais com formação técnica costumam variar bastante, podendo chegar até R$ 7 mil em algumas áreas em que a demanda é maior.

Além das empresas particulares, o técnico também pode prestar concursos públicos, que costumam ser muito vantajosos tanto pela experiência profissional quanto pela remuneração. No cenário atual, em que faltam profissionais qualificados para cargos de nível técnico, ter uma formação dessas no currículo pode ser o que vai reduzir a distância entre você e o seu primeiro emprego.

O que esse mercado oferece a quem faz uma faculdade?

Como dito, a formação superior tem uma grade curricular mais ampla. Isso faz com que o leque de possibilidades profissionais depois da formatura seja, consequentemente, maior. Um profissional formado em Comunicação Social, por exemplo, pode atuar como repórter, assessor de imprensa, relações públicas, analista de comunicação e nos diversos cargos de marketing.

Já o técnico em Marketing só pode atuar nessa área, pois sua formação é mais focada. Isso tem impacto também nos salários. Um técnico em enfermagem provavelmente ganhará menos do que um profissional graduado da mesma área, porque as funções de cada um são diferentes.

No entanto, um enfermeiro que tenha feito um curso técnico antes não só terá mais experiência, como também oportunidades de trabalho, agilidade para resolver problemas e tato com os outros profissionais do hospital. Normalmente, o profissional com diploma de curso superior tem mais responsabilidades, logo, maior remuneração.

São eles também quem assumem cargos de liderança dentro das empresas. Isso não significa que o técnico não possa se destacar: com experiência e dedicação, ele pode crescer em sua carreira.

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