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Com a valorização do setor durante a pandemia, o assistente de Recursos Humanos ganha destaque. Veja como é a profissão e o que fazer para se capacitar!
Depois de um período em que os números importavam mais do que as pessoas, muitas companhias passaram a entender que as relações entre lideranças e colaboradores são um ativo essencial. Portanto, atuar como assistente de Recursos Humanos é cuidar do que mais importa em uma empresa: o capital humano.
Equipes de RH começaram a ser montadas ou ganharam novas estruturas e dinâmicas para atender às demandas do mercado atual. Com isso, novas frentes de trabalho foram abertas para os técnicos em Recursos Humanos.
Neste artigo, você vai entender:
Confira!
As atribuições que o assistente de Recursos Humanos vai desempenhar dependem da área de atuação escolhida. Em linhas gerais, são suas responsabilidades:
Quando se pensa em departamento pessoal, logo vem à mente aquele monte de papéis, prazos e muita burocracia para cumprir, não é mesmo?
E, sim, o departamento pessoal é mesmo uma das áreas do RH. Controle de ponto, admissão, rescisão contratual, indenizações, férias e todas essas questões relativas a relações trabalhistas são resolvidas com o auxílio do assistente de Recursos Humanos.
Essa, porém, não é a única alternativa para quem opta pela profissão. Uma área que está crescendo bastante é a de Treinamento e Desenvolvimento. Nesse campo, o assistente pode aplicar formações e capacitações para os colaboradores visando ao seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Considerada tendência de mercado há alguns anos, T&D, como é conhecida, ganhou destaque durante a pandemia. Com todas as mudanças trazidas pelas medidas de segurança sanitária ao mundo do trabalho, as empresas investiram mais em seus colaboradores. Vale a pena ficar de olho.
Outra área de Recursos Humanos que não pode ficar de fora é a de Recrutamento e Seleção. Esse setor tem crescido bastante tanto para atuar diretamente nas empresas quanto em serviços terceirizados para a contratação de pessoal.
Encontrar o funcionário ideal é um desafio. Por isso, muitas organizações investem pesado em recrutadores especializados para minimizar as chances de erro e, assim, reduzir os custos gerados por uma contratação equivocada.
Foto: Mikhail Nilov/Pexels
O momento é bastante propício para a profissão. Como dito, o isolamento mudou a mentalidade de muitos empreendedores, que passaram a enxergar a importância do setor para além de suas funções meramente burocráticas.
As oportunidades, portanto, começam a surgir em setores antes pouco explorados, como consultorias e pequenas empresas especializadas em recrutamento e seleção.
As melhores vagas costumam estar nas empresas de médio e grande portes. No entanto, qualquer empreendimento que tenha uma folha de pagamento vai precisar de um assistente de Recursos Humanos. Então, há ocupações bastante interessantes em hospitais, escolas, indústria, instituições públicas, organizações não governamentais, bancos, universidades e até no comércio.
Outra possibilidade é abrir o próprio negócio e trabalhar como autônomo oferecendo consultorias especializadas.
O salário de um assistente de Recursos Humanos no Brasil atualmente é de cerca de R$ 2 mil, de acordo com pesquisa realizada em sites de emprego em agosto/22.
Uma das áreas que mais sofrem o impacto das novas tecnologias é o RH. Além das mudanças de posicionamento de mercado, há transformações importantes em curso no modo de atuar desses profissionais.
Veja algumas tendências para entender o que o mercado procura:
Essas são algumas das novidades prometidas pelo setor, mas há muito mais por vir. Se você gosta de tecnologia e ainda tinha dúvidas se o RH era mesmo a sua “praia”, pode apostar!
Para se tornar um assistente de Recursos Humanos algumas habilidades são fundamentais, como boa comunicação, empatia, organização, paixão por pessoas e gerenciamento de conflitos.
Só isso, porém, não basta. É necessário ter uma boa formação.
Para fazer um curso técnico em Recursos Humanos é preciso ter, no mínimo, 17 anos e estar no 2º ano do ensino médio. O curso dura 18 meses e é dividido em três módulos.
Nesse período, o estudante aprende disciplinas como Matemática Financeira, Gestão de Plano de Carreira, Empreendedorismo, Treinamento e Desenvolvimento, Gestão de Cargos, Salários e Benefícios.
As aulas mesclam teoria e prática para que a formação seja bastante focada nas demandas do mercado. Para que o estudante saia preparado para atuar em departamentos pessoais de empresas de qualquer porte, ele também terá que passar por um período de estágio obrigatório.
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