Cursos técnicos e tecnólogos são de níveis diferentes, mas estão voltados para a prática e o mercado de trabalho
Quando uma pessoa tem pressa de ingressar no mundo do trabalho, mas não quer abrir mão de uma qualificação profissional, ela tem dois caminhos: um curso técnico e curso tecnólogo.
Ambos possuem exigências e são regulamentados pelo MEC, o órgão máximo que controla as práticas educacionais no Brasil. No entanto, suas características e objetivos são diferentes.
Enquanto o curso técnico forma profissionais de nível médio, o tecnólogo forma trabalhadores de nível superior. Logo, são qualificações que capacitam pessoas para cargos e funções diferentes no mercado de trabalho.
O que os aproxima os cursos técnicos e tecnólogos é uma formação mais “mão na massa” e a duração mais curta, que acelera a chance de emprego.
Quer conhecer melhor as diferenças entre esses dois tipos de cursos e as vantagens de cada um? Continue a leitura!
O curso técnico é uma qualificação profissional que não precisa, necessariamente, estar atrelada ao ensino médio. Essa é uma grande vantagem para aqueles que querem começar a trabalhar antes mesmo de completar 18 anos.
Esse tipo de curso pode ser realizado de três formas diferentes:
A escolha do formato vai depender do objetivo do estudante.
Um curso técnico dura, em média, de um a dois anos e o aluno recebe um certificado de conclusão. O objetivo desse tipo de formação é preparar profissionais para ocupar as vagas disponíveis de forma rápida e eficiente.
As aulas são mais práticas, colocando o estudante em contato direto com a profissão em que pretende atuar.
O tecnólogo é um curso superior que tem o mesmo peso de um bacharelado ou de uma licenciatura, porém com uma duração mais curta – entre dois e três anos e meio.
Sendo assim, para ingressar numa graduação tecnológica é preciso ter diploma do ensino médio e fazer o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) ou Vestibular, obtendo a pontuação mínima para passar.
A carga horária menor permite uma formação mais direcionada, com foco na parte prática. Porém, há uma carga teórica suficiente para garantir profissionais especializados e atualizados em suas áreas.
Os cursos tecnólogos podem acontecer nas modalidades presencial ou on-line e em faculdades públicas ou privadas, ficando a critério do estudante o formato mais adequado.
De acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do MEC, há atualmente, 134 cursos disponíveis no Brasil a fora, divididos em 13 eixos tecnológicos.
Com o certificado de conclusão do curso técnico e o diploma de conclusão do ensino médio em mãos, o estudante ganha o passaporte para o mercado de trabalho formal.
Ou seja, pode participar de concursos públicos de nível médio e concorrer a vagas que exigem essa etapa da formação completa. O diferencial é que possui uma qualificação profissional que pode destacá-lo em relação aos demais candidatos.
Há vagas em empresas de todos os portes e para os mais diversos cargos. Alguns cursos técnicos permitem o ingresso no mercado do trabalho logo após a conclusão do primeiro módulo, enquanto o estudante ainda está cursando as demais disciplinas.
Outra opção é continuar aos estudos, ingressando no ensino superior tradicional ou na graduação tecnológica. Os conhecimentos adquiridos na primeira formação podem ser fundamentais para o sucesso na vida acadêmica.
Os recém-formados tecnólogos podem concorrer a vagas com mais responsabilidades, em cargos de liderança e gestão. Também poderão participar de concursos públicos de nível superior, disputando vagas que demandam as habilidades aprendidas na graduação.
Quem opta por seguir estudando, pode fazer pós-graduação, um MBA ou tentar provas de mestrado.
O estágio é um instrumento de qualificação profissional que prepara estudantes para o mercado de trabalho. Para alguns cursos ele é obrigatório e para outros, opcional.
Fazer um estágio é um diferencial no currículo de qualquer profissional em começo de carreira. Os empregadores veem com bons olhos esse tipo de experiência.
As vagas são oferecidas aos aprendizes em jornadas reduzidas, com pagamento de bolsa-auxílio, optativo no caso dos estágios obrigatórios. O valor é compatível com a carga horária e o nível de responsabilidades a serem desenvolvidas.
A ideia é que o estudante tenha um primeiro contato com a profissão e assuma pequenos desafios dentro da área.
É importante mostrar dedicação, empenho e seriedade no estágio, porque ele pode ser uma porta aberta para o primeiro emprego e um excelente começo de rede de contatos profissionais, o famoso network.
Os estágios são liberados para estudantes de educação superior (bacharelado, licenciatura e tecnólogo), de educação profissional, de ensino médio, de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental na modalidade Educação de Jovens e Adultos.
A lei dos cursos técnicos exige que o estudante faça estágio para obter o certificado de conclusão do curso. Normalmente, as escolas fazem convênios com empresas para facilitar a vida dos futuros profissionais.
O estágio deve ser supervisionado por um professor, que avalia o desempenho e o cumprimento das horas de trabalho pelo estudante. Esse acompanhamento acontece por meio de relatórios produzidos pelo estagiário.
A jornada de trabalho não deve extrapolar 30 horas semanais.
No caso dos tecnólogos, nem todos os cursos possuem a exigência do estágio. No entanto, conforme já foi dito, ele é sempre bem-vindo.
Para os cursos em que ele é obrigatório, como os da área de Saúde, valem as mesmas regras exigidas para os cursos técnicos.
Para conseguir um estágio é preciso provar estar ativo no curso por meio de histórico curricular e de comprovante de matrícula.
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